segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Photo Story - "O Menino que não sabia sorrir!"

Na aula de Tecnologias de Informação e Comunicação, leccionada pela docente Maria do Rosário Rodrigues, foi-nos proposto a realização de uma história através do programa Photo Story.
O Photo Story é um programa que permite a partir de um conjunto de imagens, fazer um vídeo, adicionando som (músicas ou narração por voz recorrendo ao microfone) e movimento (transições e efeitos).
É uma funcionalidade simples e é um software livre que pode ser utilizado em qualquer sistema operacional.


A história utilizada neste programa intitula-se “O menino que não sabia sorrir!”, é da nossa autoria e foi adaptada para o Photo Story com 1 minuto e 40 segundos.
Ao longo da história são utilizadas legendas, narração oral (por um rapaz de 10 anos) e uma música de fundo, intitulada: Tristeza – Laços de Família [Instrumental].

Para aceder à sequência de imagens da história e o texto que acompanhará cada uma delas clique aqui.

A nossa história conta a vida de um rapaz, David, que vive na cidade de Londres com os seus pais. David era um menino que não sorria e apesar de ser rico não sabia amar.
A sua família, um certo dia, decide ir de férias para a ilha das Caraíbas, onde tinham casa. E na casa ao lado vivia uma rapariga, que também estava de férias, de nome Ana, por quem David ficara encantado e sentia o coração a palpitar cada vez que a via. Porém um dia, David e seus pais tiveram que regressar a Londres e David não tivera tempo de se despedir de Ana. Consigo não levava qualquer contacto da rapariga, mas sabia que um dia voltariam a encontrar-se.

Esta pequena história remete-nos para um amor que vai sendo construído por dois jovens numa ilha de férias. David era um rapaz que tinha tudo o que o dinheiro pode comprar, mas não era feliz. Até que conheceu Ana e tudo na sua vida mudou. O seu coração palpitava por Ana e tudo o que fazia era pensar nela.
Podemos retirar desta história, o facto de o dinheiro nem sempre trazer felicidade. Às vezes podemos pensar que temos tudo e que já estamos realizados, até que uma pessoa entra na nossa vida e nos faz ver o mundo de outra forma.
David nunca mais perdeu a esperança de voltar a reaver Ana, o grande amor da sua vida.


“O menino que não sabia sorrir!”
Actores
Papel
Espaço/Tempo da acção
David
Menino que não sabia sorrir
Londres, Ilha Caraíbas
Ana
Vizinha
Ilha Caraíbas
“O dinheiro não é tudo na vida”


Abaixo segue a nossa história em versão digital.




Para aceder à versão original da história “O menino que não sabia sorrir!” clique aqui.

Comentário:
Na versão digital da nossa história não está explícito que a rapariga também estava a passar férias na ilha, por esse motivo referimos na história que o rapaz não tinha o endereço de Ana para lhe poder escrever.
Observámos também que a imagem do tambor devia ser colorida, contudo quando pesquisamos imagens de tambores (tanto em português como em inglês), não encontramos nenhuma imagem que ficasse nítida e que fosse possível escrever legenda.
Estes aspectos referidos anteriormente, não foram possíveis de alterar devido à versão digital final já ter sido gravada com narração oral e não ser possível de gravar novamente.
É de salientar que a música de fundo foi colocada para quebrar a monotonia que se encontrava de imagem para imagem.

Sara e Ana
Referências Bibliográficas:
Imagem Photo Story. Acedido em: 29 Dezembro de 2010, aqui.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Reflexão TV

Nos dias de hoje, é necessário saber educar para os Media, de modo a podermos ter acesso á análise e á avaliação de mensagens numa variedade ampla de formas.
Na nossa opinião, a “televisão é o meio de informação, comunicação e entretenimento” (Fernanda Botelho, 2002) mais expressivo no nosso quotidiano e, como tal, as gerações futuras devem ser educadas para este meio. A distinção entre a realidade e as suas representações é o fundamento da educação para os Media.


Para consultar o texto na integra clique aqui.

Nota: Texto corrigido pela docente Maria Helena Camacho.
Sara e Ana


Imagem Televisão. Acedido em: 27 de Dezembro de 2010, aqui.



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Actividade com a televisão

Na aula de Língua Portuguesa, leccionada pela docente Helena Camacho, foi-nos proposto a escolha de uma emissão de televisão adequada ao jardim-de-infância, pré-escolar ou 1º ciclo. Posto isto, tínhamos que apresentar a emissão, destacar as potencialidades da mesma para o ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa e realizar uma actividade (oral ou escrita).

Emissão: Noddy no País dos Brinquedos
Público-alvo: Pré-escolar (4/5 anos)
Tipo de emissão: Desenhos animados infantis
Horário: 2ªà 6ª: 18h00 Sáb. e Domingo: 8h00 (Canal Panda)
Periodicidade: Diário.

Breve descrição:
Esta é uma obra para crianças de Enid Blyton e trata a história de um menino chamado Noddy, que vive no mundo mágico do País dos Brinquedos.
Os episódios lidam com um problema específico que acaba por ser resolvido no final, transmitindo lições sobre como tratar os outros, ensinando a pensar sobre as possíveis consequências dos nossos actos.

Pontencialidades para o ensino- aprendizagem da Língua Portuguesa:
Hoje os media desempenham um papel essencial na educação das crianças. E a emissão “Noddy no País dos Brinquedos” não é excepção.
Os vídeos do Noddy contêm um conjunto de dimensões importantes como: linguagem falada, musical e escrita, apelando ao sensorial e ao visual.
As emissões do Noddy constituem uma boa oportunidade para a transmissão de valores (presentes em todas as emissões), transmissão de uma mensagem positiva, onde a amizade, o perdão, a cooperação, entre outros, apresentam-se como “fundamento relacional “no “País dos Brinquedos”.
Por detrás do sucesso de Noddy estão personagens coloridas e divertidas em histórias simples com um final feliz e uma mensagem que visa ajudar as crianças a crescer apresentando um vocabulário próprio de uma criança de 4/5 anos. Cada personagem tem a sua própria personalidade e um modo de estar, fornecendo exemplos às crianças, de como é viver e conviver em sociedade.
Existe uma enorme riqueza de finalidades pedagógicas nesta emissão, onde estão inseridas várias áreas de conteúdo, como por exemplo: a Matemática (figuras geométricas da casa do Noddy, etc.), Estudo do meio (profissões, clima, regras de trânsito, etc.), Língua portuguesa (linguagem das personagens, nome próprio das personagens, música, etc.).

Actividade Oral
  1. Colocar a música “Abram Alas para o Noddy” a tocar;

  2. Cantar a música em grande grupo;

  3. Escrever e ilustrar (educadora) algumas palavras da letra da música (possível ilustração da actividade em Anexo);

  4. Cantar a música a partir da ilustração anterior à medida que se segue a letra da mesma com o dedo.

Objectivos da actividade:
  • Contacto com a escrita;

  • Percepção da leitura da esquerda para a direita e de cima para baixo;

  • Associar as imagens às palavras;

  • Interacção entre o grupo e com a educadora

Visualização do excerto da emissão:







Sara e Ana


Referencias Bibliográficas:
Nota: Actividade corrigida pela docente Maria Helena Camacho.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bateria de Actividades Jclic

Na aula de Tecnologias de Informação e Comunicação, leccionada pela docente Maria do Rosário Rodrigues, foi-nos proposto a realização de 6 actividades, no mínimo, no programa Jclic.

Abaixo seguem as informações sobre os jogos realizados.




Tema: As profissões


Público – alvo :
Esta bateria de jogos destina-se ao 3º e 4º ano de escolaridade. Estipulamos estas actividades para este público e não para todos os anos de escolaridade do 1º CEB porque, esta bateria de jogos contém palavras e frases, que foram construídas de modo a que as crianças conseguissem já com alguma facilidade e agilidade ler e interpretar os textos. As crianças do 1º e 2º ano ainda não estão aptas a realizar esta bateria de jogos pois, é no 1º ano que começam a saber as letras e no 2º ano ainda estão numa fase inicial de leitura e interpretação das palavras.

Intencionalidade Educativa dos jogos:
Esta bateria de jogos foi concebida de modo a estimular e a favorecer a aprendizagem das crianças. Neste caso a parte lúdica está presente nas imagens reais que proporcionamos às crianças e na parte visual, todo um esquema de cores, desde as cores de fundo às letras.
Em cada actividade pedimos à criança ou às crianças (caso seja uma actividade a pares grupos) que sejam capazes de resolver as tarefas e os desafios propostos, permitindo-lhes raciocinar, de modo a, desenvolverem as suas capacidades cognitivas, de literacia, assim como tentarem reflectir sobre os desafios, a sua estrutura, regras e objectivos.
As profissões foi o tema escolhido para aplicar na construção destas actividades e cada uma retrata este tema, sendo que são as actividades que mudam, a sua estrutura e cada regra é diferente. Cabe por isso ao responsável pela criança (educador, professor ou pais) chamar a atenção para o tema em questão e analisar a importância que as profissões têm no nosso quotidiano. De um modo muito sucinto, são um instrumento que nos permite gerir o nosso dia-a-dia. Trabalhamos para conseguir um objectivo, para ajudar os outros, é um ofício que nos permite integrar a sociedade e que nos faz viver para um bem comum.
Esta bateria de jogos permite à criança mobilizar conhecimentos e formar esquemas mentais sobre este tema. O local onde são exercidas as profissões, quais os instrumentos de trabalho de cada uma e para que servem.
As crianças desenvolvem e reforçam a sua concentração em cada actividade na medida em que o seu objectivo se torna único – ganhar!
Para ter acesso aos jogos aceda aqui.

Para visualizar o folheto informativo sobre os jogos aceda aqui.


Para aceder à imagem do Logotipo do JClic, clique aqui.
Sara e Ana

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"A Maior Flor do Mundo" - José Saramago

Na aula de Língua Portuguesa leccionada pela docente Helena Camacho, abordamos a história “A maior Flor do Mundo” de José Saramago. Visto termos gostado da obra escrita e da adaptação em filme decidimos realizar um post sobre a história e sobre o autor, que este mês realizaria 88 anos.

“Mas não subiu para as estrelas, se há terra pertencia” 
José Saramago

José de Sousa Saramago nasceu na vila de Azinhaga, no concelho da Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922. Foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Em 1998 foi galardoado com o Nobel de Literatura, também tendo ganho o Prémio Camões (1995) o prémio literário mais importante da língua portuguesa.
A carreira de Saramago foi acompanhada de diversas polémicas. As suas opiniões pessoais sobre religião ou sobre a luta internacional contra o terrorismo foram e são muito debatidas.
Em Fevereiro de 1993 Saramago decidiu dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha) onde, no dia 18 de Junho de 2010, com 87 anos, acabou por falecer.

Algumas das suas obras publicadas:
  • Viagem a Portugal (1981)
  • Memorial do Convento (1982)
  • O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991)
  • Cadernos de Lanzarote (I-V) (1994)
  • Ensaio Sobre a Cegueira (1995)
  • O Conto da Ilha Desconhecida (1997)
  • A Maior Flor do Mundo (2001)
  • As Pequenas Memórias (2006)

“A Maior Flor do Mundo”


“(…) tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças mas, ao menos ficaram sabendo como a história seria e poderão contá-la noutra maneira (…)”
José Saramago

“A Maior Flor do Mundo” é o único livro infantil escrito por José Saramago, foi publicado em Novembro de 2001  pela Editorial Caminho.
Saramago narra a história do menino e da flor não como se ela fosse uma história de verdade mas, como se fosse apenas o esboço do que ele teria contado se tivesse o poder de fazer o impossível: escrever a melhor história de todos os tempos.

“Era uma vez um menino que decide saltar quintais e correr mundo, correu por vales e rios até que encontrou uma flor muito murcha no meio do nada. O menino andou para trás e para a frente, voltou a correr mundo atrás de gotas de água para dar de beber à flor e a flor foi acordando. O mesmo gesto repetiu vezes sem conta, correu até ao rio Nilo fez sem mil viagens à lua e a flor foi crescendo e ganhando uma vida sem igual.
E assim, nasceu a maior flor do mundo, salva por uma criança. (…)”

“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”

Deixamos aqui esta questão em aberto, realizada por José Saramago, para quem estiver interessado em comentar.



Para quem estiver interessado em consultar a obra: http://www.box.net/shared/xon43pp40i 


Existe ainda uma curta-metragem de animação realizada por Juan Pablo Etcheverry e narrada por José Saramago, baseada na mesma obra - “A Maior Flor do Mundo”.
Produzido em 2007, o filme ganhou o prémio de melhor animação do Anchorage Internacional Film Festival e foi nomeado para os Goya do ano 2007 na categoria de melhor curta-metragem.
José Saramago aparece no filme, como narrador e como personagem. A animação do filme é realizada em plasticina.



É de salientar que foi realizada uma actividade em aula com base no filme de animação.

Para aceder às actividades possíveis, realizadas pelas duas turmas (A e B), de exploração do filme clique aqui.

Sara e Ana

Referências Bibliográficas: